Começa no CCM o 2º Simpósio de Missiologia no Brasil
de Jaime Patias – 26/02/2013
Um momento de oração abriu, na noite desta segunda-feira, 25, o 2º Simpósio de Missiologia, que reúne em Brasília, até o dia 1º de março, cerca de 50 pessoas entre, docentes, teólogos, pesquisadores, representantes de instituições missionárias, agentes de pastoral e animadores missionários, de todo o Brasil.
Promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) e a Rede Ecumênica Latino Americana de Missiólogos e Missiólogas (RELAMI) o Simpósio tem como tema: “Teologia para uma missão a partir da América Latina hoje” e pretende refletir sobre o papel da missiologia na atual conjuntura eclesial.
“Estamos vivendo um momento especial, um tanto difícil na Igreja. Diante dessa situação, o que temos para propor?”, perguntou padre Paulo Suess ao motivar o tema de reflexão. “Ouvimos falar de corrupção, lutas pelo poder. Nossa inspiração vem dos pequenos e das bases, não vem da cúpula. O povo simples nos ajuda a pensar não numa Igreja gloriosa e grandiosa, mas autêntica. Temos de refletir sobre o que significa a missão a partir da América Latina hoje, um continente pobre e sofredor”, sublinhou. “Há muitas propostas de salvação. Achamos que a proposta de Jesus pode mudar nosso rumo. Nestes dias vamos refletir sobre a busca da autenticidade na palavra que proclamamos”, completou.
A missiologia é um ramo da teologia que estuda a missão na prática e em diferentes situações e contextos do mundo de hoje. “A Igreja precisa de gente que saiba dar as coordenadas sobre a Missão”, argumentou padre Estêvão Raschietti, SX, diretor do CCM, ao destacar os principais objetivos do Simpósio. O encontro tem por finalidade também, “constituir uma associação de missiólogos para qualificar a formação missionária e partilhar experiências no campo da missiologia”, completou.
O 1º Simpósio de Missiologia aconteceu em de São Paulo, em 1999, convocado pelo Curso de Pós-graduação em Missiologia da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, e teve como tema: “Os confins do mundo no meio de nós”.
Fonte: POM – Brasil